Um pouco de História
Conforme relatos de alguns parentes mais idosos e que também ouviam de seus ancestrais a seguinte estória, sabe-se que um viajante tropeiro, com aproximadamente 200 (duzentos) animais, iniciava sua jornada do norte do estado de Minas Gerais e seguia viagem até a capital pernambucana. A viagem entre Montes Claros (MG) e Recife (PE) durava, em média, 2 (dois) anos: um ano para ir, e outro ano para voltar, objetivando comprar e vender mercadorias. Durante a ida, nas paradas, aquele viajante tropeiro - Manoel Joaquim Sá Teles (que ganhou este sobrenome a partir de um capricho do seu pai) - foi deixando sua prole por todo o percurso. Quando regressava eram apresentados a ele o fruto daquele romance rápido, que durava tanto quanto cada parada. Assim, mais do que honesto, ele foi batizando e registrando seus filhos nas igrejas do circuito, disseminando seu sobrenome pelo traçado da rota dos tropeiros. Como se pode verificar, ao examinar o mapa do Brasil, as cidades que fazem parte daquela rota e que pertence à grande chapada diamantina, tem uma enorme concentração de pessoas com o sobrenome SÁ TELES.
A origem deste sobrenome, remonta aos anos 1764, quando um jovem de família abastada, querendo demonstrar sua capacidade de garanhão, capturou uma jovem índia da tribo Tapuia e a violentou. Ao saber da façanha, o pai deste jovem, para puni-lo, obrigou-o a se casar com a índia, para reparar o malfeito. Como a índia não tinha sobrenome, o coronel, pai daquele rapaz, deu-lhe o nome de MARIA BILDETE SÁ TELES. Mas por que este sobrenome? Ocorre que no momento exato que o pai do Manoel Joaquim soube da notícia, ele estava examinando um livro sobre os brasões de famílias europeias: na página esquerda, tinha o SÁ e na direita, o TELES. Dessa forma, o coronel obrigou seu filho a adotar também aquele sobrenome, SÁ TELES, como nome de família e, dando-lhe uma tropa de animais, fez com que ele fosse ganhar seu próprio sustento e de sua família, como tropeiro. Para se vingar do castigo do pai, todos os filhos que ele foi fazendo nas suas viagens, ele foi batizando com o sobrenome SÁ TELES.

Brasão 01
Este modelo traz elementos tanto dos TELES, oriundo da Espanha, assim como dos SÁ (origem portuguesa), famílias europeias. Há elementos comuns como armadura de ferro, arabescos externos e a moldura por se tratar, em um primeiro momento, de “Escudo das Armas”. O elemento dragão vem do brasão dos TELES, assim com o xadrez azul são da família dos SÁ. Para representar o nosso Sá Teles, foi incorporada à imagem um tropeiro, montado em um animal (transporte de época). Da mesma forma, foi incorporado o cocar de uma tribo indígena, representando a personagem da índia Tapuia que recebeu o nome de Maria Bildete Sá Teles, na cidade que hoje leva o nome de Porteirinha - MG.

Brasão 02
O idealizador deste modelo uniu os elementos comuns entre as famílias europeias, dando um colorido especial para este modelo. Nota-se que não foram incorporados os elementos brasileiros como no modelo acima.
Observação: se este for o brasão escolhido, o nome SÁ TELES, deverá ser separado.

Brasão 03
O desenhista deste modelo seguiu algumas orientações nossas: mantivemos os elementos comuns a todos, como armadura, arabescos e cores e colocamos nos quadrantes superiores os elementos representativos das famílias europeias (SÁ= xadrez e TELES= dragão) e nos quadrantes inferiores do escudo, inserimos nossa temática representativa como a índia Tapuia e a imagem de cavaleiro viajante, que aqui conhecemos como tropeiro viajante. As cores também são elementos representativos dos escudos de origem.
Colabore
Acreditamos que até o final de março de 2019 tenhamos uma eleição justa para o escudo representante de nossa família. Aproveitamos a oportunidade para informar que temos uma conta poupança na CEF para receber doações daqueles que desejarem colaborar com os custos deste trabalho.
Uma vez definido o modelo e aquele parente desejar ter um exemplar do brasão emoldurado e todo trabalhado, poderá fazer, pois o heraldista que está trabalhando fará um desconto especial para copias extras. P.S. este trabalho ficará em torno de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e por isto estou solicitando colaboração de R$ 50,00 (cinquenta reais) de cada um que queira colaborar. Imaginamos que, numa família tão ampla como a nossa, será bastante que 100 (cem) pessoas colaborem para fazer jus a estes custos. Caso tenhamos superávit, usaremos esta provável sobra de caixa para o pagamento da mão de obra da construção do muro e revitalização do cemitério do Campo Formoso em Nova Redenção Bahia.
Agradecemos a todos que colaborarem e já colaboraram com os eventos. Renato de Sá Teles. p.s. envie seus dados atualizados para alimentar nossa arvore genealógica.